Na manhã de ontem, 24, no auditório principal do Centro de Excelência “Professor João Costa” (Costão), a equipe do Centro de Formação de Professores (CEFOR), da Secretaria de Estado da Educação de Sergipe, responsável por promover a formação continuada dos professores da Rede Estadual de Ensino, na companhia de alguns professores da instituição escolar, de seu diretor, Rogério Luiz, e de Jack Leão, um dos Coordenadores Pedagógicos do colégio, participou, por assim dizer, de uma "demonstração tecnológica de uma tela interativa" feita por técnicos da BENQ, empresa taiwanesa que fabrica produtos eletrônicos, incluindo monitores, projetores, câmeras digitais e outros dispositivos.
De acordo com o site da empresa, a mudança contínua no cenário educacional criou oportunidades para os educadores aprimorarem a experiência de aprendizagem com ferramentas melhores, e a tecnologia em sala de aula deve ser inovadora para acompanhar a evolução das necessidades das escolas de hoje. Assim sendo, para fazer frente a essa demanda dos novos tempos, as telas interativas da BENQ são projetadas para salas de aulas do futuro, e é preciso se estar preparado para ele, que está logo ali.
Segundo informaram os técnicos da empresa, o painel interativo da BENQ, que funciona como uma espécie de tablet gigante, de 75 polegadas, totalmente “touch screen”, é mais do que um quadro branco a permitir que alunos façam anotações e participem de aulas a partir de cada um de seus assentos em sala de aula ou em qualquer lugar em que estejam; o equipamento oferece muito mais recursos; ele vai um pouco mais além ao permitir salvar, por exemplo, sessões de aula para que possam ser retomadas mais tarde.
Entre as funcionalidades da tela interativa apresentados pelos técnicos da BENQ na manhã do dia de ontem, duas delas, entre outras, merecem destaque: o compartilhamento de tela sem fio e a possibilidade de exibição, lado a lado, de duas janelas. A primeira possibilita a alunos “projetar”, de modo simultâneo, o conteúdo de cada um de seus tablets ou smartphones na própria tela interativa da BENQ; a segunda, por sua vez, ao executar dois aplicativos lado a lado, torna as aulas mais eficientes e interessantes. A título de exemplo, é possível exibir um quadro branco de um lado e um conteúdo de suporte pedagógico de outro, contendo uma explicação específica acerca de determinado assunto educativo presente em um livro didático-escolar digital.
Em linhas gerais, o que os expositores da BENQ quiseram demonstrar é que o painel interativo da empresa que eles representam é uma tela interativa plana capaz de executar aplicativos e softwares educativos repletos de recursos significativamente úteis ao professor em sala de aula, sensível ao toque, diferentemente de uma lousa interativa, que exibe apenas informações em uma superfície planificada, reservada à escrita, conectada a um computador que lhe permite a certa interação digital.
Acreditamos que, se bem usado, os painéis interativos poderão ser uma ferramenta poderosa para melhorar o processo de ensino em sala de aula, porque proporcionam uma experiência de aprendizado mais envolvente, aumentam o engajamento dos alunos, facilitam o acesso a recursos educacionais on-line e promovem a colaboração de todos para a melhoria da Educação.
A “Tela Interativa da BENQ” ficará no Costão por um período de quinze dias. Qualquer professor da instituição ou funcionário da casa poderá ir até o auditório em que ela se encontra para conhecê-la e testar suas funcionalidades, recursos e “responsividade”. Ela está no prédio da escola para justamente ser “testada”. Após esse período de “test drive”, as equipes do Costão e do CEFOR apresentarão um relatório à Secretaria de Estado de Educação que ajudará a SEDUC a decidir pela sua compra em grande quantidade para a maioria das escolas de Sergipe. Que cumpramos a nossa parte. Eu mesmo já comecei a testá-la: por enquanto, tá tudo certo, tá tudo bom.
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